Residência em Ciências Agrárias representa estímulo para o ingresso de recém-formados no mercado de trabalho

Apoiar a formação e buscar a inserção no mercado de trabalho de profissionais egressos dos cursos de Agronomia ou Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia é o objetivo do Programa Institucional de Residência em Ciências Agrárias, lançando na última terça-feira (8), em solenidade realizada no auditório do Edifício João Goulart, no Centro. Gabriel Alves é um dos estudantes selecionados e definiu como essencial a iniciativa da gestão estadual. “Quando você tem esse estímulo para te colocar no mercado de trabalho, com empresas que são tão importantes, principalmente para nossa região, para nossos cursos, eu acho que é imprescindível. Essa parceria foi essencial”.
O Programa Institucional de Residência em Ciências Agrárias do Governo do Maranhão é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), com apoio da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina Maranhense (UEMASUL) e Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
Na Aula Magna, estiveram presentes o governador Flávio Dino; o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Luiz Henrique Lula; secretários adjuntos e equipe técnica da Sagrima; o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema), André Luís; o reitor da UEMA, Gustavo Costa; a reitora da UEMASUL, Luciléa Ferreira; dentre outras autoridades.
Durante a residência, o profissional recém-formado contará com a orientação de um professor e a supervisão de um técnico na unidade residente. Fornecendo a residência ao profissional a oportunidade de atuação no mercado de trabalho, unindo teoria e prática. Nesta primeira etapa, foram selecionados 37 alunos graduados há, no máximo, dois anos em instituição do Estado do Maranhão, posteriormente serão preenchidas as 63 vagas restantes, totalizando as 100 bolsas.
“Nós temos várias relevâncias que estão constantes neste programa. A primeira delas é relativa à formação profissional, novos quadros, talentos, dirigentes, para o segmento tão importante que são as atividades no campo no Maranhão, abrangendo várias profissões. Outra relevância é a preocupação com o conhecimento, com a tecnologia, porque a produção de alimentos no Brasil cresceu muito em razão da atuação das nossas universidades e de instituições como a Embrapa. Então, quando estamos preparando mais profissionais e colocando-os em contato com empresas, com comunidades, com associações, nós estamos investindo naquilo que é fundamental para que a agricultura brasileira se fortaleça e se diversifique cada vez mais, que é exatamente a preparação desses jovens pesquisadores e profissionais”, disse o governador Flávio Dino.
O secretário da Sagrima, Luiz Henrique Lula da Silva, pontuou que o programa de residência viabilizará experiências em todas as regiões do estado, em 20 municípios maranhenses, com 17 unidades residentes. “Estamos dando o pontapé inicial do Programa de Residência Agrária no Maranhão. É uma iniciativa da Sagrima em parceria com as universidades estaduais, a UEMA e a UEMASUL e Fapema. A bolsa dos alunos selecionados será de R$ 2 mil e a pretensão do programa é colocar no mercado de trabalho esses profissionais que estão saindo das universidades já com o desenvolvimento daquilo que aprenderam e se qualificaram no mundo acadêmico, colocando de maneira prática em experiências que nós iremos espalhar por todas as regiões do estado”, explicou.
O reitor da UEMA, Gustavo Costa, ressalta que a elaboração do programa atende reivindicações dos alunos recém-formados e viabiliza, além do aprimoramento de capacidades, a prestação de serviços ao Maranhão, que é socioeconomicamente ligado a estas áreas de formação. “O Programa de Residência em Ciência Agrárias era uma reivindicação antiga dos profissionais recém-formados nos cursos de Agronomia, Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, porque é uma ligação importante entre a formação e o mercado de trabalho”.