Nova Ala Materna do Hospital Regional de Santa Inês é referência em alta complexidade para o Vale do Pindaré

“Eu fiquei muito feliz por ter sido a primeira mulher a dar à luz aqui. Fui atendida bem rápido e gostei muito do serviço oferecido a mim. As enfermeiras nunca me deixaram sozinha”, comentou Laiane Cantanhede da Silva, de 18 anos. Moradora de Santa Inês, Laiane, que possuía uma gestação de risco, foi a primeira gestante a dar à luz na nova Ala Materna do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês. Seu filho, Ângelo Mateo, nasceu com 39 semanas de parto normal, pesando 3.148kg.
O novo espaço foi entregue pelo Governo do Estado na última semana e já iniciou os atendimentos. Além da Ala Materna, foram entregues 10 leitos de UTI Neonatal. Com os investimentos, a unidade passa a ser referência em alta complexidade para população do Vale do Pindaré.
Ao todo, 38 novos leitos entraram em funcionamento, sendo 28 da maternidade, dos quais 18 são Alojamento Conjunto (Alcon), quatro quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto) e seis de observação obstétrica, além de 10 de UTI Neonatal, sendo 4 de UTIN, 4 de Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) e dois de Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa).
Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a entrega dos novos serviços foi um ganho muito importante para a população dos municípios que compõem a região do Vale do Pindaré. “Sabemos que a cidade de Santa Inês é referência de maternidade para toda a região, e o Estado precisava ajudar o município. Agora, o nosso Hospital Macrorregional passa a contar com uma Ala Materna e, além do cuidado de ter uma maternidade humanizada e moderna, também equipamos o hospital com uma UTI Neonatal, que será referência também para toda a região”, destaca o secretário Carlos Lula.
Entre as inovações na assistência às gestantes, a maternidade instalada nas dependências do Macrorregional Tomás Martins conta com um quarto PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto) onde foi instalada uma banheira. O uso de água morna durante o trabalho de parto, além de ser um método não-farmacológico para alívio da dor, contribui para o relaxamento muscular e é uma prática que resulta em efeito anestésico facilitando a saída do bebê.
O diretor técnico do Hospital Macrorregional de Santa Inês, Ivan Rêgo, explica que a nova Ala Materna recebe apenas pacientes de alta complexidade e referenciadas, o que irá diminuir a quantidade de pacientes que vão para São Luís devido a complicações na gestação.
“A Policlínica de Santa Inês irá fazer um pré-natal de alto risco com as gestantes daqui. Essas pacientes automaticamente já vão estar no sistema, para serem atendidas pelo Macrorregional. E para as outras pacientes de outros municípios irá existir um sistema de regulação, onde um médico da nossa unidade irá avaliar se ela se enquadra no alto risco para poder vir para o Macrorregional”, esclarece o diretor Ivan Rêgo.
O Hospital Macrorregional Tomás Martins faz parte da Macrorregião Norte atendendo as regionais de saúde de Rosário, Pinheiro, Viana, Bacabal, Chapadinha, Itapecuru Mirim e Zé Doca. Sendo referência para toda a região nos serviços ambulatoriais com atendimento de Média e Alta Complexidade, recebendo demanda referenciada.