Maranhão tem menor taxa de desemprego do Nordeste referente ao 3º trimestre de 2025

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14/11/2025

O Maranhão alcançou a menor taxa de desemprego para um 3º trimestre anual contabilizando o recuo de 6,1%. A queda é referente ao 3º trimestre de 2025, que em comparação ao trimestre de 2024, o estado registrou a taxa de desocupação de 7,6%, uma redução de 8 mil pessoas desempregadas, passando de 185 mil para 176 mil desempregados.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14) e integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com índice de 6,1% de desempregados, o estado tem a menor taxa na Região Nordeste.

No Brasil, a taxa de desocupação também caiu de 5,8% para 5,6%, a menor já registrada. Isso indica uma melhora no mercado de trabalho.

O presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Dionatan Carvalho, atribuiu o bom desempenho do Maranhão no mercado de trabalho à política estadual de investimentos e destacou o crescimento econômico do estado. 


“Esse resultado é fruto da política estadual de atração de investimentos e de execução de obras de infraestrutura estruturantes, o Maranhão, desde 2022, apresenta taxa média de crescimento real do PIB de 3,5% ao ano. Desse modo, os dados da PNAD contínua, referentes ao 3º trimestre de 2025, refletem essa trajetória de crescimento econômico sustentado do estado acima da média regional e nacional."

Setor primário, alimentação e indústria

No Maranhão, o 3º trimestre de 2025 registrou aumento no número de pessoas ocupadas, impulsionado principalmente pelo setor primário que abriga vagas na agricultura, pecuária e extrativismo. Foram 45 mil novos postos de trabalho abertos, uma alta de 14,1%.
Também se destacaram os setores de alojamento e alimentação (+11 mil postos; +7,7%) e a indústria (+9 mil; +7%). O comércio e a reparação de veículos, administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, geraram cerca de 20 mil vagas.

Para o secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), a garantia da intermediação de mão de obra local para o empregador, tem contribuído para a redução da taxa de desocupação. Na avaliação do gestor, o governo estadual segue desenvolvendo ações que investem inserção no mercado de trabalho, como faz o Trabalho Jovem e o Residência Profissional estabelecendo parcerias público e privadas.

“O empregador não precisa buscar fora do estado um perfil de qualidade, porque nós temos excelentes profissionais no nosso banco de dados, profissionais que capacitamos para o mercado. Deste modo, ganha o empresário que localiza a mão de obra aqui mesmo e o profissional ganha uma oportunidade, com o estado reduzindo o desemprego e fazendo a economia gerar”, destacou.