Novo Museu Portuário é inaugurado na REFFSA com exposição de diversos equipamentos náuticos
A cidade de São Luís foi presenteada com o Museu Portuário, um novo espaço cultural e histórico localizado no Complexo Cultural e Tecnológico REFFSA. O museu possibilita aos maranhenses conhecer os instrumentos náuticos pertencentes ao acervo da Sociedade Amigos da Marinha do Estado do Maranhão (Soamar).
Dentre os objetos em exposição, estão o Sextante, instrumento náutico usado para determinar a posição geográfica do navio no mar; Código Morse, equipamento de comunicação para estabelecer contato entre estações terrenas e navios no mar; rádio; binóculo; lanterna de farol; relógio de bordo/cronômetro; maquete de farol; e maquete de navio.
Além disso, a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) disponibilizou, no museu, sistema de TV integrado que compõe o aquário digital, totem digital com jogos e oito televisões nos painéis para vídeos.
Para o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda, o Museu Portuário compõe, ao lado do Museu Ferroviário, um importante espaço de preservação da memória náutica. “Além de disseminação da história que o museu proporciona, abrimos as portas da história portuária no Maranhão, que teve início no Século XVII, com a chegada dos europeus”, afirmou.
“O Museu é um lugar de conexão entre passado, presente e futuro. A chegada deste espaço, que conta sobre a nossa história náutica, é um presente para os ludovicences e uma demonstração de que o governo investe na preservação da memória e acesso a história”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira.
História
A localização geográfica privilegiada de São Luís a transformou em uma cidade portuária, surgindo naturalmente o Porto São Luís, na Avenida Beira-Mar, local onde mais tarde foi construído o Cais da Sagração.
A cidade se formou a partir da Praia Grande, onde acontecia a efervescência econômica, impulsionada pela movimentação comercial advinda do mercado exterior. O Porto São Luís foi destaque nacional por volta de 1750 a 1820, quando o algodão foi o principal produto de exportação. A partir de 1970, com a construção do Porto do Itaqui, a atividade portuária foi transferida do Centro Urbano para a área Itaqui-Bacanga.
Com a construção dos terminais privados administrados pela VALE, que movimenta minério de ferro, e pela Alumar, alumínio e alumina, criou-se o Complexo Portuário de São Luís, juntamente com o Porto do Itaqui, porto público administrado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). O Complexo Portuário tem conexão com importantes ferrovias, como a Transnordestina Logística (antiga São Luís – Teresina) e a Estrada de Ferro Carajás. Conecta-se, também, com rodovias e se destaca como principal porto da região Centro-Norte do país.
